STING:
O ativismo do vocalista da banda The Police vai além das músicas. Apaixonado pela diversidade ecológica do Brasil, Sting esteve no país recentemente para cantar e reforçar o seu apoio ao movimento indígena que questiona a construção da hidrelétrica Belo Monte, no Pará.
Ao longo de sua carreira, lançou vários os álbuns que trataram do descaso humano com a natureza, a exploração da mão de obra infantil, as consequências dos conflitos e a apatia perante as mudanças climáticas. Tudo isso rendeu à Sing uma homenagem da Clinton Global Initiative (CGI), em 2011, como um dos “cidadãos notáveis” daquele ano.
NEIL YOUNG:
As mobilizações socioambientais do cantor começaram em 1985, com a organização do histórico show beneficente Farm Aid, em parceria com os músicos Willie Nelson e John Mellencamp. Atualmente, a Farm Aid é uma organização que trabalha para desenvolver a agricultura familiar e realiza shows anuais com diversos artistas.
Young e sua mulher Pegi também fundaram The Bridge School, uma organização educacional para crianças com disfunções psicológicas e verbais. Em 2004, na turnê do álbum Greendale pelos Estados Unidos, Young utilizou óleo biodiesel nos caminhões e ônibus da banda.
Apaixonado por carros, ele transformou um Lincoln 1959 em híbrido. O motor da máquina passou a funcionar com biocombustível e baterias elétricas. Desse projeto surgiram novas músicas com letras sobre o poder do petróleo na economia mundial, refrões anti-guerra e cobranças à indústria automobilística.
As mobilizações socioambientais do cantor começaram em 1985, com a organização do histórico show beneficente Farm Aid, em parceria com os músicos Willie Nelson e John Mellencamp. Atualmente, a Farm Aid é uma organização que trabalha para desenvolver a agricultura familiar e realiza shows anuais com diversos artistas.
Young e sua mulher Pegi também fundaram The Bridge School, uma organização educacional para crianças com disfunções psicológicas e verbais. Em 2004, na turnê do álbum Greendale pelos Estados Unidos, Young utilizou óleo biodiesel nos caminhões e ônibus da banda.
Apaixonado por carros, ele transformou um Lincoln 1959 em híbrido. O motor da máquina passou a funcionar com biocombustível e baterias elétricas. Desse projeto surgiram novas músicas com letras sobre o poder do petróleo na economia mundial, refrões anti-guerra e cobranças à indústria automobilística.
PEARL JAM:
O engajamento dos rapazes do Pearl Jam começou em 2006, quando a banda reverteu parte do dinheiro arrecadado com a turnê em ações de preservação de florestas tropicais em Madagascar. Depois, em 2009, o grupo doou cerca de 100 mil dólares para 9 ONGs que desenvolvem novas tecnologias para a criação de fontes renováveis de energia. Para completar, as turnês utilizar biodiesel e os membros da banda são frequentemente vistos em campanhas e discursos de engajamento ambiental.
O engajamento dos rapazes do Pearl Jam começou em 2006, quando a banda reverteu parte do dinheiro arrecadado com a turnê em ações de preservação de florestas tropicais em Madagascar. Depois, em 2009, o grupo doou cerca de 100 mil dólares para 9 ONGs que desenvolvem novas tecnologias para a criação de fontes renováveis de energia. Para completar, as turnês utilizar biodiesel e os membros da banda são frequentemente vistos em campanhas e discursos de engajamento ambiental.
GREEN DAY:
O “Dia Verde” dos rapazes da banda de punk rock norte-americana vai além do nome. Para isso, Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool se juntaram ao Natural Resources Defence Council, uma ONG destinada à proteção do planeta, na campanha “Move America Beyond Oil”. A intenção era condenar o “vício” do país em petróleo. Além disso, os músicos já publicaram uma série de vídeos no Youtube manifestando seu apoio às causas verdes e às políticas energéticas inteligentes.
O “Dia Verde” dos rapazes da banda de punk rock norte-americana vai além do nome. Para isso, Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool se juntaram ao Natural Resources Defence Council, uma ONG destinada à proteção do planeta, na campanha “Move America Beyond Oil”. A intenção era condenar o “vício” do país em petróleo. Além disso, os músicos já publicaram uma série de vídeos no Youtube manifestando seu apoio às causas verdes e às políticas energéticas inteligentes.
PAUL MACCARTNEY:
Um dos mais conhecidos defensores do vegetarianismo do planeta, o ex-Beatles Paul McCartney lançou no Reino Unido a campanha “Meat Free Monday” (“Segunda-feira sem carne”, em português), em que sugere que as pessoas não comam carne ao menos uma vez por semana. Com essa atitude simples seria possível ajudar a reduzir uma parte dos 18% de emissões globais de CO2 da qual a pecuária é responsável. A ação angariou apoio de outras personalidades, como a viúva de John Lennon, Yoko Ono.
Um dos mais conhecidos defensores do vegetarianismo do planeta, o ex-Beatles Paul McCartney lançou no Reino Unido a campanha “Meat Free Monday” (“Segunda-feira sem carne”, em português), em que sugere que as pessoas não comam carne ao menos uma vez por semana. Com essa atitude simples seria possível ajudar a reduzir uma parte dos 18% de emissões globais de CO2 da qual a pecuária é responsável. A ação angariou apoio de outras personalidades, como a viúva de John Lennon, Yoko Ono.
BONO VOX:
É impossível falar de artistas engajados sem lembrar do vocalista da banda U2. O currículo do cantor e ativista é grande: muitas ações humanitárias foram promovidas ou apoiadas pelo irlandês que foi indicado três vezes ao Prêmio Nobel da Paz e recebeu da Rainha Elizabeth II do Reino Unido o título de “cavaleiro britânico honorário”.
Presença constante em encontros de líderes mundiais, Bono assume performances filantrópicas que vão da luta contra a Aids, passando por combate a intolerância religiosa e promoção da paz, até a criação de um marca de roupas que usa algodão orgânico, adota o conceito de comércio justo e emprega africanos, indianos e sul-americanos com o propósito de desenvolver uma cadeia produtiva ética para estimular investimento nas nações em desenvolvimento.
É impossível falar de artistas engajados sem lembrar do vocalista da banda U2. O currículo do cantor e ativista é grande: muitas ações humanitárias foram promovidas ou apoiadas pelo irlandês que foi indicado três vezes ao Prêmio Nobel da Paz e recebeu da Rainha Elizabeth II do Reino Unido o título de “cavaleiro britânico honorário”.
Presença constante em encontros de líderes mundiais, Bono assume performances filantrópicas que vão da luta contra a Aids, passando por combate a intolerância religiosa e promoção da paz, até a criação de um marca de roupas que usa algodão orgânico, adota o conceito de comércio justo e emprega africanos, indianos e sul-americanos com o propósito de desenvolver uma cadeia produtiva ética para estimular investimento nas nações em desenvolvimento.
RADIOHEAD:
O engajamento dos membros da banda, especialmente do vocalista, Thom Yorke, já mereceu destaque em diferentes ocasiões. Yorke, que também é vegetariano, é um dos apoiadores da campanha Friends of the Earth’s Big Ask, que pressionando o governo inglês a adotar medidas incisivas para conter o aquecimento global. Além disso, os músicos incentivaram mais de um milhão de pessoas a assinarem uma petição online chamada “Stop Global Warming”, que pretende discutir o papel dos EUA diante das mudanças climáticas. A banda também se juntou a outros artistas em um show beneficente para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Haiti, em 2010.
O engajamento dos membros da banda, especialmente do vocalista, Thom Yorke, já mereceu destaque em diferentes ocasiões. Yorke, que também é vegetariano, é um dos apoiadores da campanha Friends of the Earth’s Big Ask, que pressionando o governo inglês a adotar medidas incisivas para conter o aquecimento global. Além disso, os músicos incentivaram mais de um milhão de pessoas a assinarem uma petição online chamada “Stop Global Warming”, que pretende discutir o papel dos EUA diante das mudanças climáticas. A banda também se juntou a outros artistas em um show beneficente para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Haiti, em 2010.
COLDPLAY:
A banda inglesa é apoiadora da ONG Make Traid Fair, que busca discutir e incentivar a resolução de problemas em países pobres. O Coldplay também é patrono da organização ClientEarth, que trabalha para proteger o meio ambiente através da advocacia, tentando garantir que as leis ambientais sejam cumpridas adequadamente.
A banda inglesa é apoiadora da ONG Make Traid Fair, que busca discutir e incentivar a resolução de problemas em países pobres. O Coldplay também é patrono da organização ClientEarth, que trabalha para proteger o meio ambiente através da advocacia, tentando garantir que as leis ambientais sejam cumpridas adequadamente.
Para neutralizar as emissões de CO2 geradas com a produção e distribuição de seus CDs, os músicos contrataram, em 2002, uma empresa para plantar 10 mil árvores na Índias. Antes disso, em 2009, durante a turnê “Viva La Vida”, o Coldplay realizou o primeiro show com carbono neutro nos Emirados Árabes.
LINKIN PARK:
Os roqueiros do Linkin Park também dedicam um tempo da agenda para ajudar a quem precisa. Em 2004, os músicos fundaram a ONG Music For Relief, que auxilia vítimas de catástrofes naturais, como o Tsunami da Indonésia, o Furacão Katrina, incêndios florestais na Califórnia, e o terremoto no Haiti.
A banda também se uniu à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011, na iniciativa Energia Sustentável para Todos, que tem como objetivo garantir o acesso universal à energia até 2030. Outras ações de responsabilidade ambiental incluem uso de biodiesel, veículos híbridos e elétricos durante as turnês, equipamentos com certificados de energia renovável e reversão de parte da renda arrecadada nos shows para o plantio de árvores.
Os roqueiros do Linkin Park também dedicam um tempo da agenda para ajudar a quem precisa. Em 2004, os músicos fundaram a ONG Music For Relief, que auxilia vítimas de catástrofes naturais, como o Tsunami da Indonésia, o Furacão Katrina, incêndios florestais na Califórnia, e o terremoto no Haiti.
A banda também se uniu à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011, na iniciativa Energia Sustentável para Todos, que tem como objetivo garantir o acesso universal à energia até 2030. Outras ações de responsabilidade ambiental incluem uso de biodiesel, veículos híbridos e elétricos durante as turnês, equipamentos com certificados de energia renovável e reversão de parte da renda arrecadada nos shows para o plantio de árvores.
DAVID BYRNE:
O ex-vocalista e guitarrista da banda Talking Heads também é um defensor apaixonado do ciclismo urbano. O músico utiliza a bicicleta como meio de transporte desde os anos 80 e veio ao Brasil em 2011 promover o fórum Cidades, Bicicletas e o Futuro da Mobilidade, o primeiro realizado no país. O projeto tem por objetivo mobilizar a sociedade para a construção de um sistema de transporte mais igualitário e sustentável.
O ex-vocalista e guitarrista da banda Talking Heads também é um defensor apaixonado do ciclismo urbano. O músico utiliza a bicicleta como meio de transporte desde os anos 80 e veio ao Brasil em 2011 promover o fórum Cidades, Bicicletas e o Futuro da Mobilidade, o primeiro realizado no país. O projeto tem por objetivo mobilizar a sociedade para a construção de um sistema de transporte mais igualitário e sustentável.
David Byrne é também autor do livro “Diários de Bicicleta”, em que relata suas experiências sobre duas rodas pelo mundo afora. Por meio de histórias e fotografias pessoais, evidenciou o fato de que andar de bicicleta e utilizá-la como meio de transporte sustentável pode mudar a visão do mundo e das cidades.
DAVE MATTHEWS BAND:
Banda sul-africana ganhou respeito dos ativistas ambientais em 2006, quando seus músicos decidiram compensar a poluição produzida durante a carreira investindo em ONGs e instituições que promovem a sustentabilidade. A iniciativa incluiu a construção da Rosebud Wind Turbine, a primeira turbina de vento de grande escala dos Estados Unidos, e a parceria com a ONG Filter For Good, que incentiva o público a levar sua própria garrafa de água aos shows, reduzindo o consumo de garrafas PET. Além disso, os shows da banda contam com uma estrutura chamada Eco-Village, onde o fã pode conferir as últimas notícias do meio ambiente no mundo, conhecer as atitudes verdes que ele pode adotar no seu dia a dia, e até ganhar brindes ecológicos da banda.
GUSTER:
Eles se tornaram ativistas em 2004, quando o guitarrista Adam Gardner, um veterano da Rainforest Action Network, e sua esposa, Lauren Sullivan, fundaram a Reverb em Portland, Estados Unidos - uma organização sem fins lucrativos que presta consultoria aos músicos sobre como ser sustentável e trabalhar com as causas ambientais.
Banda sul-africana ganhou respeito dos ativistas ambientais em 2006, quando seus músicos decidiram compensar a poluição produzida durante a carreira investindo em ONGs e instituições que promovem a sustentabilidade. A iniciativa incluiu a construção da Rosebud Wind Turbine, a primeira turbina de vento de grande escala dos Estados Unidos, e a parceria com a ONG Filter For Good, que incentiva o público a levar sua própria garrafa de água aos shows, reduzindo o consumo de garrafas PET. Além disso, os shows da banda contam com uma estrutura chamada Eco-Village, onde o fã pode conferir as últimas notícias do meio ambiente no mundo, conhecer as atitudes verdes que ele pode adotar no seu dia a dia, e até ganhar brindes ecológicos da banda.
GUSTER:
Eles se tornaram ativistas em 2004, quando o guitarrista Adam Gardner, um veterano da Rainforest Action Network, e sua esposa, Lauren Sullivan, fundaram a Reverb em Portland, Estados Unidos - uma organização sem fins lucrativos que presta consultoria aos músicos sobre como ser sustentável e trabalhar com as causas ambientais.
A banda e a organização têm tomado a iniciativa de ajudar os artistas a aumentarem a consciência e aliviarem suas pegadas em uma variedade de maneiras, incluindo a recolha de baterias semi-novas em shows ao vivo; apoiando o uso do biodiesel, bem como fazendo a compensação de carbono e muito mais. As "Eco-Aldeias", montadas em seus shows, são criadas para ensinar os fãs sobre as questões ambientais.
Com a ajuda de Guster e Reverb, a banda canadense Barenaked Ladies fez uma turnê ‘verde’ em 2004. O grupo se preocupou com comida orgânica nos bastidores e suprimentos biodegradáveis, e também com questões menos óbvias como os resíduos musicais e a coleta de cordas da guitarra partidas que poderiam se tornar joias recicladas, entre outras coisas. Os CDs da banda também são vendidos em cases 100% recicláveis.
MOBY
Vegetariano e ligado ao PETA, Moby é tão preocupado com o meio ambiente que já chegou a limitar sua turnê para reduzir os impactos ambientais. O DJ e produtor também é dono de um café vegetariano em Nova York, o Teany.
JACK JOHNSON
O cantor e compositor havaiano Jack Johnson é co-fundador da Kokua Hawaii Foundation, uma organização sem fins lucrativos de apoio a educação ambiental nas escolas e comunidades de seu estado natal. O músico também opta por formas de compensação a emissão de carbono das suas excursões, como ônibus movidos a biodiesel e mercadorias eco-friendly.
ALANIS MORISSETTE
Alanis Morissette também é uma das artistas que adotou a ‘turnê verde’ como forma de minimizar os impactos ambientais de seus shows. Ela conta com o apoio da ONG Reverb, que ajuda os artistas verdes em suas excursões. Mas Alanis não para por aí: sua casa é preparada para receber energia solar e a cantora chegou a vencer a categoria de artista mais engajada em uma emissora de TV europeia pelo seu trabalho de apoio a proteção dos parques como Yosemite, na Califórnia.
MORRISSEY
O cantor, compositor e ex-vocalista dos Smiths, é vegetariano desde os 11 anos. Morrisey faz campanhas e apoia a causa da ONG PETA contra maus-tratos aos animais. No álbum “Meat is Murder” de 1985 (“Carne é Assassinato”) dos Smiths, o cantor questiona a morte sem sentido de animais, um trabalho ousado para uma época em que ainda se falava pouco sobre sustentabilidade e responsabilidade social.
Em entrevista concedida para O Globo no ano passado, Morrisey fala sobre os impactos do desmatamento para a criação de gado no Brasil. O Globo: Como ativista do meio ambiente, você acompanha as notícias a respeito da política brasileira em relação à Floresta Amazônica? O que acha dela?
Morrisey: A Amazônia brasileira e o meio ambiente em geral estão sendo, em sua maior parte, destruídos para que se abra espaço para a indústria da carne. Se as pessoas continuarem a comer animais, o mundo vai para a merda. Se os líderes mundiais se importassem com o meio ambiente, eles fechariam os abatedouros. Mas eles não farão isso. E nada disso tem a ver com o fornecimento de comida. A única preocupação é o lucro.
Em entrevista concedida para O Globo no ano passado, Morrisey fala sobre os impactos do desmatamento para a criação de gado no Brasil. O Globo: Como ativista do meio ambiente, você acompanha as notícias a respeito da política brasileira em relação à Floresta Amazônica? O que acha dela?
Morrisey: A Amazônia brasileira e o meio ambiente em geral estão sendo, em sua maior parte, destruídos para que se abra espaço para a indústria da carne. Se as pessoas continuarem a comer animais, o mundo vai para a merda. Se os líderes mundiais se importassem com o meio ambiente, eles fechariam os abatedouros. Mas eles não farão isso. E nada disso tem a ver com o fornecimento de comida. A única preocupação é o lucro.